sexta-feira, 20 de março de 2015

REDE PODI

UMA VEZ: fui em uma fazenda e, o povo de lá, inventou de caçar. E eu, inventei de ir junto. foi eu, mais duas pessoas caçar. só que eu, fui só de tocaia, sem nada; sem arma, sem lanterna, sem rede... só pra espiar mesmo... chegando lá na árvore que eles já usavam como seva, começaram a armar as redes para esperar. e eu, iria dividir uma das redes com alguém. E nessa época, eu era BEM gordo, tipo uns 100kg ou 110.. por aí. O cara armou a rede, e pediu para eu subir e segurar a espingarda para ele, enquanto arrumava o restante das coisas para dividir a rede comigo. até aí tudo bem, até que ele subiu e dividiu a rede comigo. nos primeiros 2 minutos tudo foi uma maravilha; até que a rede fez um barulho....já achei estranho... de repente... ~PEC~.. uma das cordas que seguravam a rede arrebenta. DAÍ, todo mundo já ficou com uma pulga atrás da orelha, mas continuamos na rede. Não demorou muito e a rede ~BRAAAP~ arrebenta! E, em uma distância de uns 5 metros, eu caio da rede em cima de um banco de areia; de bunda, segurando a arma com o bico pra cima. Ai que dor! E os outros dois rapazes 'mais' riam... riam que doi da situação. já que eu caí tão engraçado, sem contar no barulho muito engraçado que eu pronunciei quando caí.... MAIS TARDE, o outro que estava em outra árvore, atirou em um bicho achando que era um veado. Confundiu um VEADO com um QUATI... pode isso? E lá vamos nós transportar esse quati... e adivinha para quem sobrou carregar isso? eu, claro. E nós estávamos no meio do mato, lá pelas 8 da noite, num frio desgramado, e eu sem lanterna.. Tudo bem, fui carregando esse quati no meio dos dois, enquanto um lumiava na frente, o outro também lumiava atrás de mim... E nesse jogo de luz, eu quase não enchergava nada! Até que tivemos que atravessar um rio, e eu sem enchergar muita coisa, pisei em uma pedra falsa. e, ~TCHIBUM~, mergulho no rio com quati e tudo. (quati já não é cheiroso, imagina molhado..)... Resultado dessa história toda: Fui dormir todo molhado porque a minha roupa estava dentro do carro do senhor que tinha nos levado pra fazenda, e ele tinha saído para comprar pinga e só voltou no outro dia; sem contar ainda tive que dividir a barraca com esses dois, que reclamaram a noite toda da catinga do animal que impregnou em mim.... É.. vida de caçador num é nada fácil. principalmente amador.

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